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Vice-presidente da Abrint, Erich-Rodrigues. Foto-Divulgação |
"A Abrint já identificou esse gargalo há muito tempo e em janeiro de 2014 nós apresentamos um estudo para a criação de um fundo garantidor, caminho para acelerar esses investimentos. Passadas as eleições, a crise política e os diversos ministros que assumiram as telecomunicações, o fundo garantidor ainda não teve uma evolução efetiva", explicou.
O objetivo é permitir a captação de recursos financeiros para investimentos em fibra para garantir a banda larga para mais pessoas, já que o foco seriam as regiões geograficamente afastadas. Porém, o fundo nunca foi abastecido, mesmo com a sugestão de utilizar parte dos recursos de R$ 4,8 bilhões oriundos do Termo de Ajuste da Telefônica e com a promessa de investimentos na ordem de R$ 50 milhões no setor até dezembro.
Essa reserva financeira é considerada importante pela Abrint porque os provedores regionais, responsáveis por levar internet de qualidade para municípios distantes dos grandes centros, enfrentam várias dificuldades no momento de obter empréstimos bancários por conta das garantias financeiras. Dificultando a expansão da rede pelo Brasil e, assim, ameaçando o crescimento. E esse recurso facilitaria investimentos.
"O Fundo não é um dinheiro que vai ser dado para os provedores. É um dinheiro que fica com a União e que apenas vai garantir os investimentos em infraestrutura de rede para a banda larga", detalhou.
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